Não disse que seria o próximo destino, lá fomos nós (Eu,
Manolo, Ziel, Wesley, Welington – Meu primo). Realizamos o mesmo trajeto que o Wagnão nos ensinou, fomos pela Estrada de Serviço e graças a Deus que havíamos aprendido este caminho
alternativo e maravilhoso, pois resolvemos descer a Serra no feriado
prolongado, as estradas principais estavam simplesmente um inferno de
congestionamentos, carros quebrados, o acostamento virou um estacionamento,
tivemos que ir costurando entre os carros, perdemos um tempo com isso, e com as
esperas pelo Sr. Wesley, que estivera tão lento como nunca o vimos antes. (A
sua saída do trampo, parece que o deixou mais indisposto, agora que tem mais
tempo livre, está mais sedentário do que nunca, rs).
Comentários a parte, conseguimos um maior rendimento nos
quase 18km de descida que pegamos na Estrada de Serviço, fizemos uma pausa para
revigorar na Cachoeira da Macumba, desta vez vimos algumas espécies de macacos
(se não me engano erma bugios e saguis).
Fomos alertados pelo guardas florestais que não poderíamos
mais circular pelo Parque (a Cachoeira de localiza nas dependências do PE –
Serra do Mar, núcleo Itutinga Pilões), como não sabíamos até o alerta do
guarda, foi bom que nos informamos de aonde estávamos exatamente e dos
ocorridos como: Na semana antecedente a nossa visita ao Parque um ciclista
morreu, pois cairá do penhasco, realizando uma descida em alta velocidade,
perdeu o controle e adeus (dai meu receio maior agora, rs). O guarda também nos relatou que um cara havia
subido na mureta da ponte que existe para atravessar a Cachoeira e se
desequilibrou, caiu e morreu (e meu primo pouco antes estava fazendo o mesmo,
posando para sua sessão de fotos, rs).
Ficamos sabendo também que não poderíamos mais circular pelo
Parque sem uma autorização impressa, a qual temos que imprimir e levar toda vez
que fomos passar pelas dependências do Parque, foi um controle que o Governo
fez para saber quem está visitando, quantas pessoas, justamente por conta dos
ocorridos.
Neste documento teremos nossos dados pessoais, a data em que
realizaremos a visita, e o nosso número de ciclista.
Após a conversa com o guarda, prosseguimos a caminho do
Litoral. Passamos por bolsões de água que se formam uns 2km abaixo da
cachoeira, sensacionais, parecem (são) piscinas naturais. Não paramos para
aproveitar, pois o destino já havia sido traçado e não poderíamos ficar
perdendo muito tempo.
Nos deparamos com um posto policial no meio da Serra, o qual
nos informaram que teríamos que passar por uma comunidade (favela) onde o passa
tempo preferido seria assaltar bicicletas... \O/
Como nosso grupo se juntou a outro que também iria descer
Serra rumo ao Litoral Sul, nos tornamos um grupo grande, e continuamos o
percurso até o destino final.
Passando pela comunidade, o Wesley estava pedalando tão
relax que fora confundido por outro grupo que nos acompanhou como um ‘nativo’
(kkkkkkkkkk).
Com todas as zueiras a parte, chegamos a rodovia Anchieta, e
pedalamos mais um tanto para chegar a baixada, nosso grupo prosseguiu para
Santos, enquanto os demais para Praia Grande e Cubatão.
Por estarmos de bike, os motoristas nos pediam informações
creio eu que pensando que éramos moradores da região da Serra, ficavam surpresos
quando informávamos que estávamos vindo de SP – Capital. (Confesso que adoro ver o espanto, é como
tomar uma dose de vitória e animo para continuar sendo ciclista, citando a
transito que pegamos no inicio do role, chegamos com toda certeza antes de muitos
a baixada).
Se não fosse a lentidão do Wesley, chegaríamos bem antes, ao
menos umas 2h e meia. (rs)
E as aventuras dele não acabam por ai, ao chegar a Santos,
fomo a rodoviária comprar as passagens para subir para Sampa no mesmo dia,
afinal o feriado prolongado não pertenceu a mim, tinha que trabalhar sábado. E
então o Sr. Wesley resolveu ir visitar a Alfandega de Santos... (kkkkkkkkk) Nem
zuamos ele, imagina.
Após resgatarmos o perdido, continuamos pedalando pela
ciclovia até a praia. Que ciclovia esplêndida, com sombras, semáforo para os
ciclistas, curvas, localizada no centro da pista, amei, 10 x 0 na ciclovia de
Pinheiros. Quando chegamos a praia, não existe sensação melhor do que
de conquista.
Fomos trocar de roupa, comer e curtir o marzão, o calor, a
praia sem tumultuo (afinal o pessoal estava no transito), foi maravilhoso,
ainda mais pelo conforto que tínhamos de já estarmos com a passagem comprada de
volta pra Sampa.
Foram 80km de descida, compensados pelas ondas do mar, e a
volta pra casa nunca fora tão cômoda.
15/11/2013