03/11/2013
Após gritar que nem uma louca no Estádio do Morumbi, pela
vitória do SPFC x Portuguesa. Madrugamos para ir pedalar rumo a uma nova
Cachoeira, desta vez o grupo estava maior, estávamos eu, meu manolo, o Potter,
a Rafa (minha companheira de trampo), Ziel (meu Mozy) e estávamos aguardando o
personagem principal que nos prometeu levar-nos a Cachoeira, o Sr Wagnão, o
mesmo perdeu a hr e se não fosse eu para gastar meus créditos e torrar minha
paciência logo cedo tentando acorda-lo ninguém iria.
Contratempos a parte, todos nos encontramos (Eu, Manolo,
Mozy, Rafa, Potter, Wagnão e seus dois amigos), todos reunidos, pedalas a todo
curso. O trajeto foi tranquilo até a chegada a Estrada de Serviço,
a Rafa estava se adaptando ao desgaste físico, o Ziel por ser também sua
primeira vez, não sofrerá tanto quanto a Rafa.
A Estrada de Serviço possui curvas fechadas, descidas
monstruosas e não possui nenhuma proteção, portanto se você perder a direção
cai no precipício e só pode ser socorrido após a chegada de um helicóptero. Eu
gelei na hora, fui bem devagarinho mesmo, pois tenho motivos para ter traumas.
(rs)
Iria chegar de qualquer formo ao destino, portanto fui
aproveitando e vendo com calma a fauna e flora local, avistei lagartos, rãs com
a Serra de plano de fundo.
Depois de uns 50km pedalados chegamos ao destino a Cachoeira
da Macumba, pois ô lugarzinho para se ter despachos... Lanchamos e tentamos
encontrar uma forma de aproveitar a Cachoeira sem interferir nos trabalhos...
(rs)
Conseguimos chegar as quedas D’agua, revigorantes,
massageadoras, desestressantes, fabulosas, sensacionais. Curtimos o local, até
enquanto deu, logo apareceram outras “macumbeiras” para fazer seus despachos,
então resolvemos descer e ir tomar um sol, explorar mais o local, longe
daqueles trabalhos.
Ficamos um tempo registrando os momentos, aproveitando tudo
de maravilhoso que a mãe Natureza estava nos oferecendo de graça (Sol, Água,
Brisa, Sombra) e resolvemos pegar o caminho de volta pra casa, afinal não
poderíamos voltar no escuro, pois o local é perigoso a luz do dia, imagine sem
poder ver nada. Sem contar que estamos no meio da Mata Atlântica, animais
silvestres são o mínimo que podemos encontrar.
Os praticamente 10km de descida que pegamos na ida, na volta
se tornaram em 10km de subidas torturantes, debaixo do sol a pino, nos
desgastamos bastante até chegarmos a Rodovia, foi um custo.
Chegando a rodovia, a coisa não melhorou muito, pois ao
menos na Estrada de Serviço havia a sombra das arvores e a brisa, já na
rodovia, era apenas chão e sol.
Nos queimamos bastante, principalmente eu e a Rafa (que
estava passando mal, porém foi guerreira e conseguiu pedalar até em casa).
Foi muito desgastante a volta, porém todos superamos nossos
limites e conseguimos chegar até em casa, destruídos, famintos, cansados, porém
vivos e com muita história pra contar.
Já ia me esquecendo, o Wagnão e seus amigos só nos
acompanharão até a Cachoeira, pois de lá desceram para o Litoral.
E este será nosso próximo destino... ;)
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