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domingo, 24 de novembro de 2013

Cachoeira Itutinga Pilões – Estrada de Serviço/ Imigrantes

03/11/2013

    Após gritar que nem uma louca no Estádio do Morumbi, pela vitória do SPFC x Portuguesa.           Madrugamos para ir pedalar rumo a uma nova Cachoeira, desta vez o grupo estava maior, estávamos eu, meu manolo, o Potter, a Rafa (minha companheira de trampo), Ziel (meu Mozy) e estávamos aguardando o personagem principal que nos prometeu levar-nos a Cachoeira, o Sr Wagnão, o mesmo perdeu a hr e se não fosse eu para gastar meus créditos e torrar minha paciência logo cedo tentando acorda-lo ninguém iria.
     Contratempos a parte, todos nos encontramos (Eu, Manolo, Mozy, Rafa, Potter, Wagnão e seus dois amigos), todos reunidos, pedalas a todo curso. O trajeto foi tranquilo até a chegada a Estrada de Serviço, a Rafa estava se adaptando ao desgaste físico, o Ziel por ser também sua primeira vez, não sofrerá tanto quanto a Rafa.
      A Estrada de Serviço possui curvas fechadas, descidas monstruosas e não possui nenhuma proteção, portanto se você perder a direção cai no precipício e só pode ser socorrido após a chegada de um helicóptero. Eu gelei na hora, fui bem devagarinho mesmo, pois tenho motivos para ter traumas. (rs)
      Iria chegar de qualquer formo ao destino, portanto fui aproveitando e vendo com calma a fauna e flora local, avistei lagartos, rãs com a Serra de plano de fundo.
      Depois de uns 50km pedalados chegamos ao destino a Cachoeira da Macumba, pois ô lugarzinho para se ter despachos... Lanchamos e tentamos encontrar uma forma de aproveitar a Cachoeira sem interferir nos trabalhos... (rs)
      Conseguimos chegar as quedas D’agua, revigorantes, massageadoras, desestressantes, fabulosas, sensacionais. Curtimos o local, até enquanto deu, logo apareceram outras “macumbeiras” para fazer seus despachos, então resolvemos descer e ir tomar um sol, explorar mais o local, longe daqueles trabalhos.
      Ficamos um tempo registrando os momentos, aproveitando tudo de maravilhoso que a mãe Natureza estava nos oferecendo de graça (Sol, Água, Brisa, Sombra) e resolvemos pegar o caminho de volta pra casa, afinal não poderíamos voltar no escuro, pois o local é perigoso a luz do dia, imagine sem poder ver nada. Sem contar que estamos no meio da Mata Atlântica, animais silvestres são o mínimo que podemos encontrar.
      Os praticamente 10km de descida que pegamos na ida, na volta se tornaram em 10km de subidas torturantes, debaixo do sol a pino, nos desgastamos bastante até chegarmos a Rodovia, foi um custo.
      Chegando a rodovia, a coisa não melhorou muito, pois ao menos na Estrada de Serviço havia a sombra das arvores e a brisa, já na rodovia, era apenas chão e sol.
      Nos queimamos bastante, principalmente eu e a Rafa (que estava passando mal, porém foi guerreira e conseguiu pedalar até em casa).
     Foi muito desgastante a volta, porém todos superamos nossos limites e conseguimos chegar até em casa, destruídos, famintos, cansados, porém vivos e com muita história pra contar.
     Já ia me esquecendo, o Wagnão e seus amigos só nos acompanharão até a Cachoeira, pois de lá desceram para o Litoral.


     E este será nosso próximo destino... ;)



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