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domingo, 24 de novembro de 2013

Salto (vizinha de Itu)

08/09/2013

       Outro destino bem distante que exigiu muita paciência com todas as baldeações em transportes públicos, inclusive com a PAESE (ônibus), algumas estações de trem estavam em manutenção.
      Até a chegada em Jundiaí, fora bem desgastante o trajeto. Chegando a cidade, pedalar foi um alivio por certo tempo. Rs
Pedalamos “ao infinito e além” até encontrar a entrada para cidade de Salto, na rodovia nos deparamos com paisagens deslumbrantes, indescritíveis, muitas aves de rapina cortavam o céu azul, de um dia quente.
      Nos perdemos ao avistar tantas pedras, a cidade de Salto é conhecida como a Terra do Granito, de diversos tamanhos, formas, etc.
      Eu, Jefferson, Eduardo e o Nivannino (Meu Manolo), chegamos a cidade com aquele pique, aquela sede por conhece-la, explorar o novo, e até que conseguimos aproveita-la bem.
      Visitamos ao monumento da Santa, o parque onde podemos encontrar uma outra Usina, que também fora uma das primeiras do Estado de SP. A cidade também é cortada pelo Rio Tietê, porém ao contrário de Salesópolis onde conseguimos ver e desfrutar de um Tietê “limpo”, na cidade de Salto O Rio chega com toda poluição das cidades por onde passa, das pessoas inconscientes que nelas moram, das diversas empresas que passamos pela rodovia até a chegada a cidade, enfim, temos um Rio morto, sem vida, que traz prejuízos como os alagamentos em épocas de chuvas fortes.
Fiquei a refletir olhando as quedas D’água que deram nome a cidade, como a água está escura, cheia de objetos, de química (podemos observar pela espuma que se forma na superfície).
Como conseguimos estragar tudo que nos é dado de graça pela Natureza, como somos tão egoístas e hipócritas ao ponto de não tomamos atitudes conscientes com tudo e todos a nossa volta.                  Conseguimos nos autodestruir sem muito esforço.
       E mesmo assim ele sobrevive, a todo lixo e todo ódio de uma população ingrata.
       Voltando aos atrativos da cidade, visitamos a ponte pênsil, um outro parque da cidade e fomos repor as energias em um evento religioso que estava acontecendo na cidade. O melhor tempero para comida, de fato e comprovadamente é a fome. Nunca comera um macarrão sem molho, tão gostoso. (rs)
Saímos tarde da cidade, pelas nossas estimativas daria tempo de chegar a Jundiaí e embarcar no trem antes de escurecer... Porém, não sairá como planejado, pois chegamos a Jundiaí já havia escurecido há tempos, enquanto estávamos pedalando pela rodovia, aguardando o Sr. Eduardo aparecer e torcendo para que o mesmo não pegasse nenhum retorno e estivesse vindo pelo caminho certo.
        Quando todos chegamos a Jundiaí, foi um custo encontrar a Estação, pois a cidade  é grande e os habitantes, nem os próprios policiais na Rodovia, souberam nos informar corretamente como teríamos que fazer para chegar a Estação.
       Depois de rodar pela cidade por hrs, conseguimos encontra-la e embarcar no quase que ultimo trem para SP.
Aliviados por embarcar nele, porém cansados e preocupados, pois dependeríamos da locomoção rápida dele para conseguirmos fazer as outras tantas baldeações (inclusive a PAESE), até chegarmos em casa.
       Bom, conseguimos chegar até a Barra Funda, e lá tivemos que ficar, dormir, até os trens voltarem a funcionar (um funcionário da SPTRANS, nos informara de que conseguiríamos embarcar no primeiro metro com as bikes, porém ao voltar a funcionar na segunda, fomos tentar embarcar e fomos barrados por outro funcionário).
      Conclusão, tivemos que acionar os contatos pedindo socorro para nos buscar.

      O que foi feito? Deixamos as bikes na casa de um amigo que mora próximo a estação Vila Mariana, tivemos que pagar o taxi para deixar as bikes por lá, e só fomos busca-las no outro fim de semana.       Voltamos para casa sem as magrelas.


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