08/09/2013
Outro destino bem distante que exigiu muita paciência com
todas as baldeações em transportes públicos, inclusive com a PAESE (ônibus),
algumas estações de trem estavam em manutenção.
Até a chegada em Jundiaí, fora bem desgastante o trajeto.
Chegando a cidade, pedalar foi um alivio por certo tempo. Rs
Pedalamos “ao infinito e além” até encontrar a entrada para
cidade de Salto, na rodovia nos deparamos com paisagens deslumbrantes,
indescritíveis, muitas aves de rapina cortavam o céu azul, de um dia quente.
Nos perdemos ao avistar tantas pedras, a cidade de Salto é
conhecida como a Terra do Granito, de diversos tamanhos, formas, etc.
Eu, Jefferson, Eduardo e o Nivannino (Meu Manolo), chegamos
a cidade com aquele pique, aquela sede por conhece-la, explorar o novo, e até
que conseguimos aproveita-la bem.
Visitamos ao monumento da Santa, o parque onde podemos
encontrar uma outra Usina, que também fora uma das primeiras do Estado de SP. A
cidade também é cortada pelo Rio Tietê, porém ao contrário de Salesópolis onde
conseguimos ver e desfrutar de um Tietê “limpo”, na cidade de Salto O Rio chega
com toda poluição das cidades por onde passa, das pessoas inconscientes que
nelas moram, das diversas empresas que passamos pela rodovia até a chegada a
cidade, enfim, temos um Rio morto, sem vida, que traz prejuízos como os
alagamentos em épocas de chuvas fortes.
Fiquei a refletir olhando as quedas D’água que deram nome a
cidade, como a água está escura, cheia de objetos, de química (podemos observar
pela espuma que se forma na superfície).
Como conseguimos estragar tudo que nos é dado de graça pela
Natureza, como somos tão egoístas e hipócritas ao ponto de não tomamos atitudes
conscientes com tudo e todos a nossa volta. Conseguimos nos autodestruir sem
muito esforço.
E mesmo assim ele sobrevive, a todo lixo e todo ódio de uma
população ingrata.
Voltando aos atrativos da cidade, visitamos a ponte pênsil,
um outro parque da cidade e fomos repor as energias em um evento religioso que
estava acontecendo na cidade. O melhor tempero para comida, de fato e
comprovadamente é a fome. Nunca comera um macarrão sem molho, tão gostoso. (rs)
Saímos tarde da cidade, pelas nossas estimativas daria tempo
de chegar a Jundiaí e embarcar no trem antes de escurecer... Porém, não sairá
como planejado, pois chegamos a Jundiaí já havia escurecido há tempos, enquanto
estávamos pedalando pela rodovia, aguardando o Sr. Eduardo aparecer e torcendo
para que o mesmo não pegasse nenhum retorno e estivesse vindo pelo caminho
certo.
Quando todos chegamos a Jundiaí, foi um custo encontrar a
Estação, pois a cidade é grande e os
habitantes, nem os próprios policiais na Rodovia, souberam nos informar
corretamente como teríamos que fazer para chegar a Estação.
Depois de rodar pela cidade por hrs, conseguimos encontra-la
e embarcar no quase que ultimo trem para SP.
Aliviados por embarcar nele, porém cansados e preocupados,
pois dependeríamos da locomoção rápida dele para conseguirmos fazer as outras
tantas baldeações (inclusive a PAESE), até chegarmos em casa.
Bom, conseguimos chegar até a Barra Funda, e lá tivemos que
ficar, dormir, até os trens voltarem a funcionar (um funcionário da SPTRANS,
nos informara de que conseguiríamos embarcar no primeiro metro com as bikes,
porém ao voltar a funcionar na segunda, fomos tentar embarcar e fomos barrados
por outro funcionário).
Conclusão, tivemos que acionar os contatos pedindo socorro
para nos buscar.
O que foi feito? Deixamos as bikes na casa de um amigo que
mora próximo a estação Vila Mariana, tivemos que pagar o taxi para deixar as
bikes por lá, e só fomos busca-las no outro fim de semana. Voltamos para casa
sem as magrelas.
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