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domingo, 24 de novembro de 2013

Santos


      Não disse que seria o próximo destino, lá fomos nós (Eu, Manolo, Ziel, Wesley, Welington – Meu primo). Realizamos o mesmo trajeto que o Wagnão nos ensinou, fomos pela Estrada de Serviço e graças a Deus que havíamos aprendido este caminho alternativo e maravilhoso, pois resolvemos descer a Serra no feriado prolongado, as estradas principais estavam simplesmente um inferno de congestionamentos, carros quebrados, o acostamento virou um estacionamento, tivemos que ir costurando entre os carros, perdemos um tempo com isso, e com as esperas pelo Sr. Wesley, que estivera tão lento como nunca o vimos antes. (A sua saída do trampo, parece que o deixou mais indisposto, agora que tem mais tempo livre, está mais sedentário do que nunca, rs).
      Comentários a parte, conseguimos um maior rendimento nos quase 18km de descida que pegamos na Estrada de Serviço, fizemos uma pausa para revigorar na Cachoeira da Macumba, desta vez vimos algumas espécies de macacos (se não me engano erma bugios e saguis).
      Fomos alertados pelo guardas florestais que não poderíamos mais circular pelo Parque (a Cachoeira de localiza nas dependências do PE – Serra do Mar, núcleo Itutinga Pilões), como não sabíamos até o alerta do guarda, foi bom que nos informamos de aonde estávamos exatamente e dos ocorridos como: Na semana antecedente a nossa visita ao Parque um ciclista morreu, pois cairá do penhasco, realizando uma descida em alta velocidade, perdeu o controle e adeus (dai meu receio maior agora, rs).  O guarda também nos relatou que um cara havia subido na mureta da ponte que existe para atravessar a Cachoeira e se desequilibrou, caiu e morreu (e meu primo pouco antes estava fazendo o mesmo, posando para sua sessão de fotos, rs).
      Ficamos sabendo também que não poderíamos mais circular pelo Parque sem uma autorização impressa, a qual temos que imprimir e levar toda vez que fomos passar pelas dependências do Parque, foi um controle que o Governo fez para saber quem está visitando, quantas pessoas, justamente por conta dos ocorridos.
      Neste documento teremos nossos dados pessoais, a data em que realizaremos a visita, e o nosso número de ciclista.
Após a conversa com o guarda, prosseguimos a caminho do Litoral. Passamos por bolsões de água que se formam uns 2km abaixo da cachoeira, sensacionais, parecem (são) piscinas naturais. Não paramos para aproveitar, pois o destino já havia sido traçado e não poderíamos ficar perdendo muito tempo.
      Nos deparamos com um posto policial no meio da Serra, o qual nos informaram que teríamos que passar por uma comunidade (favela) onde o passa tempo preferido seria assaltar bicicletas... \O/
Como nosso grupo se juntou a outro que também iria descer Serra rumo ao Litoral Sul, nos tornamos um grupo grande, e continuamos o percurso até o destino final.
      Passando pela comunidade, o Wesley estava pedalando tão relax que fora confundido por outro grupo que nos acompanhou como um ‘nativo’ (kkkkkkkkkk).
     Com todas as zueiras a parte, chegamos a rodovia Anchieta, e pedalamos mais um tanto para chegar a baixada, nosso grupo prosseguiu para Santos, enquanto os demais para Praia Grande e Cubatão.
     Por estarmos de bike, os motoristas nos pediam informações creio eu que pensando que éramos moradores da região da Serra, ficavam surpresos quando informávamos que estávamos vindo de SP – Capital.  (Confesso que adoro ver o espanto, é como tomar uma dose de vitória e animo para continuar sendo ciclista, citando a transito que pegamos no inicio do role, chegamos com toda certeza antes de muitos a baixada).
     Se não fosse a lentidão do Wesley, chegaríamos bem antes, ao menos umas 2h e meia. (rs)
     E as aventuras dele não acabam por ai, ao chegar a Santos, fomo a rodoviária comprar as passagens para subir para Sampa no mesmo dia, afinal o feriado prolongado não pertenceu a mim, tinha que trabalhar sábado. E então o Sr. Wesley resolveu ir visitar a Alfandega de Santos... (kkkkkkkkk) Nem zuamos ele, imagina.
     Após resgatarmos o perdido, continuamos pedalando pela ciclovia até a praia. Que ciclovia esplêndida, com sombras, semáforo para os ciclistas, curvas, localizada no centro da pista, amei, 10 x 0 na ciclovia de Pinheiros. Quando chegamos a praia, não existe sensação melhor do que de conquista.
     Fomos trocar de roupa, comer e curtir o marzão, o calor, a praia sem tumultuo (afinal o pessoal estava no transito), foi maravilhoso, ainda mais pelo conforto que tínhamos de já estarmos com a passagem comprada de volta pra Sampa.

     Foram 80km de descida, compensados pelas ondas do mar, e a volta pra casa nunca fora tão cômoda.



15/11/2013

Cachoeira Itutinga Pilões – Estrada de Serviço/ Imigrantes

03/11/2013

    Após gritar que nem uma louca no Estádio do Morumbi, pela vitória do SPFC x Portuguesa.           Madrugamos para ir pedalar rumo a uma nova Cachoeira, desta vez o grupo estava maior, estávamos eu, meu manolo, o Potter, a Rafa (minha companheira de trampo), Ziel (meu Mozy) e estávamos aguardando o personagem principal que nos prometeu levar-nos a Cachoeira, o Sr Wagnão, o mesmo perdeu a hr e se não fosse eu para gastar meus créditos e torrar minha paciência logo cedo tentando acorda-lo ninguém iria.
     Contratempos a parte, todos nos encontramos (Eu, Manolo, Mozy, Rafa, Potter, Wagnão e seus dois amigos), todos reunidos, pedalas a todo curso. O trajeto foi tranquilo até a chegada a Estrada de Serviço, a Rafa estava se adaptando ao desgaste físico, o Ziel por ser também sua primeira vez, não sofrerá tanto quanto a Rafa.
      A Estrada de Serviço possui curvas fechadas, descidas monstruosas e não possui nenhuma proteção, portanto se você perder a direção cai no precipício e só pode ser socorrido após a chegada de um helicóptero. Eu gelei na hora, fui bem devagarinho mesmo, pois tenho motivos para ter traumas. (rs)
      Iria chegar de qualquer formo ao destino, portanto fui aproveitando e vendo com calma a fauna e flora local, avistei lagartos, rãs com a Serra de plano de fundo.
      Depois de uns 50km pedalados chegamos ao destino a Cachoeira da Macumba, pois ô lugarzinho para se ter despachos... Lanchamos e tentamos encontrar uma forma de aproveitar a Cachoeira sem interferir nos trabalhos... (rs)
      Conseguimos chegar as quedas D’agua, revigorantes, massageadoras, desestressantes, fabulosas, sensacionais. Curtimos o local, até enquanto deu, logo apareceram outras “macumbeiras” para fazer seus despachos, então resolvemos descer e ir tomar um sol, explorar mais o local, longe daqueles trabalhos.
      Ficamos um tempo registrando os momentos, aproveitando tudo de maravilhoso que a mãe Natureza estava nos oferecendo de graça (Sol, Água, Brisa, Sombra) e resolvemos pegar o caminho de volta pra casa, afinal não poderíamos voltar no escuro, pois o local é perigoso a luz do dia, imagine sem poder ver nada. Sem contar que estamos no meio da Mata Atlântica, animais silvestres são o mínimo que podemos encontrar.
      Os praticamente 10km de descida que pegamos na ida, na volta se tornaram em 10km de subidas torturantes, debaixo do sol a pino, nos desgastamos bastante até chegarmos a Rodovia, foi um custo.
      Chegando a rodovia, a coisa não melhorou muito, pois ao menos na Estrada de Serviço havia a sombra das arvores e a brisa, já na rodovia, era apenas chão e sol.
      Nos queimamos bastante, principalmente eu e a Rafa (que estava passando mal, porém foi guerreira e conseguiu pedalar até em casa).
     Foi muito desgastante a volta, porém todos superamos nossos limites e conseguimos chegar até em casa, destruídos, famintos, cansados, porém vivos e com muita história pra contar.
     Já ia me esquecendo, o Wagnão e seus amigos só nos acompanharão até a Cachoeira, pois de lá desceram para o Litoral.


     E este será nosso próximo destino... ;)



Solo Sagrado


        Depois do role para bem, bem distante de casa, ficamos traumatizados e resolvemos pedalar para visitar atrativos vizinhos.
        Um role curto, porém perigoso (não existe acostamento para nos “proteger” dos carros, o trajeto conta com curvas sinuosas, buracos, terra e outros elementos que dificultam mesmo sendo perto a chegada ao destino).
       O que nos instiga a fazer esses roles de bike é a liberdade que sentimos pelas simples coisas que nos tocam, o vento, o calor dos raios de sol, a lama, as mãos sujas de graxa quando temos que recolocar a corrente que caiu da bike... (rs)
      Aproveitamos melhor as paisagens, a fauna e a flora local. O trajeto é curto, porém conta com algumas subidas sensacionais... (rs)
     Chegando ao destino, o Wesley simplesmente se encontrará todo camuflado de graxa. Uma das bikes novas que meu Manolo montou necessitava de alguns retoques, o Potter aproveitou para revisar a dele também, a minha querida estava toda suja de terra e eu também, sei como fizemos esse feito, pois existia muita pouca terra para tal sujeira em que nos encontrávamos. (rs)
     Assim que chegamos ao Parque, um grupo grande de ciclistas chegou pouco depois. Aproveitamos ao Parque praticamente em torno do mesmo tempo, relaxamos, fizemos um pique nique na grama, observando a Represa Guarapiranga que banha as redondezas do Parque. Saímos praticamente juntos com os outros ciclistas, porém fomos mais a frente.
    Quase fui atropelada por um cavalo e seu dono insano que parecia querer fazer um pega comigo... (Ele de cavalo e eu de bike, claro!) =D
   Na volta pra casa almoçamos em um restaurante, o Potter resolveu ir pra casa e não nos acompanhou.
   Foi uma outra forma de visitamos ao Parque, do qual eu já havia ido de carro, busão... Por ser tão perto, a ida de bike vale mais a pena.





27/10/2013

Salto (vizinha de Itu)

08/09/2013

       Outro destino bem distante que exigiu muita paciência com todas as baldeações em transportes públicos, inclusive com a PAESE (ônibus), algumas estações de trem estavam em manutenção.
      Até a chegada em Jundiaí, fora bem desgastante o trajeto. Chegando a cidade, pedalar foi um alivio por certo tempo. Rs
Pedalamos “ao infinito e além” até encontrar a entrada para cidade de Salto, na rodovia nos deparamos com paisagens deslumbrantes, indescritíveis, muitas aves de rapina cortavam o céu azul, de um dia quente.
      Nos perdemos ao avistar tantas pedras, a cidade de Salto é conhecida como a Terra do Granito, de diversos tamanhos, formas, etc.
      Eu, Jefferson, Eduardo e o Nivannino (Meu Manolo), chegamos a cidade com aquele pique, aquela sede por conhece-la, explorar o novo, e até que conseguimos aproveita-la bem.
      Visitamos ao monumento da Santa, o parque onde podemos encontrar uma outra Usina, que também fora uma das primeiras do Estado de SP. A cidade também é cortada pelo Rio Tietê, porém ao contrário de Salesópolis onde conseguimos ver e desfrutar de um Tietê “limpo”, na cidade de Salto O Rio chega com toda poluição das cidades por onde passa, das pessoas inconscientes que nelas moram, das diversas empresas que passamos pela rodovia até a chegada a cidade, enfim, temos um Rio morto, sem vida, que traz prejuízos como os alagamentos em épocas de chuvas fortes.
Fiquei a refletir olhando as quedas D’água que deram nome a cidade, como a água está escura, cheia de objetos, de química (podemos observar pela espuma que se forma na superfície).
Como conseguimos estragar tudo que nos é dado de graça pela Natureza, como somos tão egoístas e hipócritas ao ponto de não tomamos atitudes conscientes com tudo e todos a nossa volta.                  Conseguimos nos autodestruir sem muito esforço.
       E mesmo assim ele sobrevive, a todo lixo e todo ódio de uma população ingrata.
       Voltando aos atrativos da cidade, visitamos a ponte pênsil, um outro parque da cidade e fomos repor as energias em um evento religioso que estava acontecendo na cidade. O melhor tempero para comida, de fato e comprovadamente é a fome. Nunca comera um macarrão sem molho, tão gostoso. (rs)
Saímos tarde da cidade, pelas nossas estimativas daria tempo de chegar a Jundiaí e embarcar no trem antes de escurecer... Porém, não sairá como planejado, pois chegamos a Jundiaí já havia escurecido há tempos, enquanto estávamos pedalando pela rodovia, aguardando o Sr. Eduardo aparecer e torcendo para que o mesmo não pegasse nenhum retorno e estivesse vindo pelo caminho certo.
        Quando todos chegamos a Jundiaí, foi um custo encontrar a Estação, pois a cidade  é grande e os habitantes, nem os próprios policiais na Rodovia, souberam nos informar corretamente como teríamos que fazer para chegar a Estação.
       Depois de rodar pela cidade por hrs, conseguimos encontra-la e embarcar no quase que ultimo trem para SP.
Aliviados por embarcar nele, porém cansados e preocupados, pois dependeríamos da locomoção rápida dele para conseguirmos fazer as outras tantas baldeações (inclusive a PAESE), até chegarmos em casa.
       Bom, conseguimos chegar até a Barra Funda, e lá tivemos que ficar, dormir, até os trens voltarem a funcionar (um funcionário da SPTRANS, nos informara de que conseguiríamos embarcar no primeiro metro com as bikes, porém ao voltar a funcionar na segunda, fomos tentar embarcar e fomos barrados por outro funcionário).
      Conclusão, tivemos que acionar os contatos pedindo socorro para nos buscar.

      O que foi feito? Deixamos as bikes na casa de um amigo que mora próximo a estação Vila Mariana, tivemos que pagar o taxi para deixar as bikes por lá, e só fomos busca-las no outro fim de semana.       Voltamos para casa sem as magrelas.


Salesópolis

25/08/2013

           Debaixo de um sol escaldante, nem sabíamos mais diferenciar as subidas das retas, apenas das descidas que eram um alivio e tanto, após pedalar tanto para se chegar a Salesópolis.
Toda sombra era bem aproveitada, e qualquer lugar era perfeito para descansar e lanchar.
Após passarmos pelo letreiro que indicava o inicio da cidade de Biritiba – Mirin, a esperança e empolgação para a chegada da entrada de Salé, se tornava cada vez mais o nosso combustível para as pedaladas que faltavam.
          Chegando ao destino, o que nos desanimou fora a distancia que se encontravam seus atrativos, a nascente do Rio Tietê ficava a 30km de onde havíamos acabado de chegar, já não havíamos pedalado pouco, então resolvemos tentar chegar ao menos a um dos atrativos mais viáveis pelas condições em nos encontrávamos, que fora  a Usina de Salesópolis, uma das primeiras construções de Usinas do Estado de São Paulo.
           Após o percurso até o ponto turístico, pegamos o caminho de volta pra casa, pois não tínhamos muito tempo até escurecer... Na volta percebemos o quanto havíamos subido, pegamos muitas descidas que tornou o trajeto menos demorado e desgastante que na ida.
          O Senhores Wesley e Eduardo, estavam só o pó, nem o cachorro que os perseguirá fizeram ter um bom desempenho e acompanhar eu e meu irmão que chegamos a espera-los por cerca de 30 a 40 minutos.
           As baldeações de trem e metro também nos fizeram perder bastante tempo, cerca de 1h e meia ao menos, esperávamos a vinda e a locomoção reduzida do transporte público. Enfim, quando chegamos ao nosso querido bairro, compramos algumas pizzas, comemos e capotamos.
          Foi bom ter conhecido (mesmo que pouco) a cidade de Salesópolis, mas aprendemos que para se visitar uma cidade onde seus atrativos são bem distantes uns dos outros é necessário se hospedar na cidade, nem que seja por uma noite, afinal ir e voltar de bike no mesmo dia e ainda ter disposição para conhecer boa parte dos atrativos exige tempo e preparo físico de todos, o que nos faltou para este role, mesmo assim fora o trajeto mais extenso que percorremos, cerca de 130km em um dia.



domingo, 4 de agosto de 2013

Paranapiacaba


Depois de um tempo sem pedalar para longos destinos, partimos para Paranapiacaba (Wesley, Adriano, Nivannino, companheiros desta aventura que deixou marcas).

Passamos pelo Parque do Estoril, e prosseguimos na Caminhos do Mar, era tanta rodovia a nossa frente, cercados por matas, que já estávamos mais do que desgastados e ansiosos pela chegada, e enfim chegamos a Rio Grande da Serra \O/ ainda faltavam mais 12km até o destino final e tão esperado e suado para conquistarmos, depois de muitas, mais de muitas pedaladas mesmo, chegamos a parte alta, com sua construção Portuguesa, simples e ao mesmo tempo tão rica, assim como a construção da parte baixa, caracterizada pelos ingleses, cada uma com sua particularidade, os moradores fazem o possível para manter a originalidade e até mesmo as construções que parecem mais demolições, porém é a história da cidade que eles lutam para manter.

Chegamos, abastecemos os cantis, e fomos explorar a cidade, realizamos um Cit Tour, em um ônibus com um sistema de áudio já bem usado, porém o nosso motorista nos indicou com conhecimento de morador os atrativos da cidade, nos contou a historia brevemente, foi interessante, para quem nunca foi a cidade e não sabe por onde começar, tá ai um bom inicio, depois que desembarcar, basta ir aos pontos que mais chamou a atenção, ou a todos.

Como não estávamos com muito tempo, e somos fascinados por aventuras, resolvemos ir com o Guia Leo, realizar a Trilha (procurar o nome), então lá fomos nós e um grupo de pessoas que procuravam uma distração pela cidade e resolveram embarcar nessa de calça jeans, sapatilha e tudo mais...

Trilha de nível médio, pra quem foi pedalando de SP até Paranapiacaba, nos saímos bem, não nos desgastamos como imaginara, ao longo da trilha, o Leo nos auxiliou e informou sobre curiosidades da cidade, como a lenda do “Véu da Noiva”, onde a neblina típica da Serra, passou a ser chamada de “Véu da Noiva”. Conseguimos visualizar bem pouco a cidade de Cotia, por conta da sua imensa poluição, não conseguimos ver adiante dela o litoral Sul de SP.

Alguns escorregões aqui, outros ali, risadas e zuações a parte, abastecemos novamente os cantis em uma fonte (Piadinha s/ graça... “Isso sim que é água diretamente da fonte”.) , prosseguimos, para chegar ao destino, a cachoeira.

Claro que nos distanciamos do grupo para explora-la até aonde conseguimos, depois resolvemos fazer um piquenique em meio às quedas d’água e toda esplendida Mata Atlântica.

Encontramos pegadas de felinos, aprendemos que para intimidar um animal é preciso mostrarmos que somos maiores que ele, levantando os braços, ficando nas pontas dos pés, e deixar nossos dentes visíveis, bem selvagem mesmo, se quisermos preservar nossa vida ao se depararmos com algum deles.

Reparei que o Guia não levava equipamento nenhum de primeiros socorros, ele informou que nunca ocorreu nenhum acidente, mas por precaução e por via das duvidas, aprendi que é bom sempre termos um kit básico que seja em mãos.

Graças a Jah, não ocorreu nada de grave, apenas bati minha cabeça na árvore, o Adriano resolveu pular em um lugar escorregadio e caiu d 4 apoios, talvez 5. (rs) Wesley parecia que havia abastecido seu cantil na fonte da Cachaça e o Nivannino apenas sofreu alguns escorregões.

Nossa intenção era de voltarmos para SP, às 17h, porém acabamos saindo de Paranapiacaba às 18h, já estava escurecendo, e rodovia não tem um vagalume pra iluminar, e nós despreparadíssimos, não usamos equipamentos de segurança p/ bike, nem para nós mesmos.

Conclusão: Eu acabei me acidentando, sofri umas escoriações, fiz um galo na testa, cortei a boca, queimei meu braço esquerdo (Graças a Deus o asfalto não estava quente) e ai está à importância de carregar sempre um kit de primeiros socorros, que seja básico.

O Adriano e o Nivannino me ajudaram a realizar os procedimentos de primeiros socorros. Ainda bem que o Adriano é formado em Ed. Física, pois para Enfermeiro, ele não tem vocação, percebi quando ele colou o adesivo do band aid sob a ferida.  Sorte que com o sangramento soltou.

Depois dos primeiros socorros realizados em mim, fomos dar uma atenção a bike, que ficou toda torta...

Tivemos que continuar pedalando até chegar em Rio Grande da Serra, e como os meninos me disseram, depois da queda, acabei agilizando nas pedaladas (rs), quanto ao Wesley, não viu nada, pois havia se distanciado de nós e ficou nos esperando em um ponto de ônibus, o encontramos uns 15m. depois do acidente.

Chegando em Rio Grande da Serra, embarcamos no trem para SP, e fizemos toda baldeação até chegarmos no Grajaú, com todo pessoal das estações pensando que eu havia tentado me matar, pela expressão que faziam ao me ver. Após a chegada ao Grajaú, pedalamos mais um pouco até chegarmos a Pizzaria perto de casa e pedir uma pizza. O dia só poderia acabar em pizza né?!





















































Cachoeira Marsilac




O que tem para ser visitado no extremo sul de SP?

Uma imensidão de Natureza, Mata Atlântica, cachoeiras, trilhas, sítios, fazendas, animais selvagens, Aldeias.

Morando tão perto de tudo isso, antes de participar do curso de Guia de Turismo, não tivera a curiosidade de explorar, conhecer, aprender com o novo, que muita das vezes está tão próximo de nós que passa despercebido, assim como um dos trabalhos que realizamos no curso, onde deveríamos montar um roteiro em determinados bairros centrais, alguns alunos moravam no bairro, mas não sabiam que eram vizinhos de tais pontos turísticos.

Assim como eles, eu desconhecia tal ponto turístico, entre muitos outros que ainda ei de visita-los.

Esta é apenas uma das cachoeiras da região, onde o pessoal que mora nas redondezas, principalmente no verão, aos finais de semana, ou feriados, quando estão sem recursos financeiros para realizar um roteiro mais caro, procuram uma delas para se refrescar.

Não existem placas indicativas, informando como chegar, não a fiscalização no local, então fica por conta dos visitantes a consciência de mantê-la limpa. As ruas não possuem iluminação, são de terra e com muitas pedras jogadas pelos moradores em épocas de chuva, pois se não os carros não conseguem circular na lamaceira.

As ruas são cercadas pela mata e por portões de fazendas, sítios, casas simples, árvores frutíferas, lembra muito a visão que temos de interior.

O passeio foi muito emocionante, quase caí, umas duas vezes, mas acabei d pé (Rs), um dos integrantes (Jefferson) não teve tanta sorte, ao desviar a atenção para verificar se o pneu de sua bike estava furado, acabou caindo, mas não chegou a se machucar. Enfim, seu pneu estava furado, daí a importância de levar um kit de ferramentas p/ realizar os procedimentos de primeiros socorros a magrela.

O lugar como percebem é maravilhoso, e tivemos sorte, pois no dia não estava com superlotação.
Na volta pra casa, ainda tomamos um banho de chuva, foi sensacional.