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domingo, 4 de agosto de 2013

Paranapiacaba


Depois de um tempo sem pedalar para longos destinos, partimos para Paranapiacaba (Wesley, Adriano, Nivannino, companheiros desta aventura que deixou marcas).

Passamos pelo Parque do Estoril, e prosseguimos na Caminhos do Mar, era tanta rodovia a nossa frente, cercados por matas, que já estávamos mais do que desgastados e ansiosos pela chegada, e enfim chegamos a Rio Grande da Serra \O/ ainda faltavam mais 12km até o destino final e tão esperado e suado para conquistarmos, depois de muitas, mais de muitas pedaladas mesmo, chegamos a parte alta, com sua construção Portuguesa, simples e ao mesmo tempo tão rica, assim como a construção da parte baixa, caracterizada pelos ingleses, cada uma com sua particularidade, os moradores fazem o possível para manter a originalidade e até mesmo as construções que parecem mais demolições, porém é a história da cidade que eles lutam para manter.

Chegamos, abastecemos os cantis, e fomos explorar a cidade, realizamos um Cit Tour, em um ônibus com um sistema de áudio já bem usado, porém o nosso motorista nos indicou com conhecimento de morador os atrativos da cidade, nos contou a historia brevemente, foi interessante, para quem nunca foi a cidade e não sabe por onde começar, tá ai um bom inicio, depois que desembarcar, basta ir aos pontos que mais chamou a atenção, ou a todos.

Como não estávamos com muito tempo, e somos fascinados por aventuras, resolvemos ir com o Guia Leo, realizar a Trilha (procurar o nome), então lá fomos nós e um grupo de pessoas que procuravam uma distração pela cidade e resolveram embarcar nessa de calça jeans, sapatilha e tudo mais...

Trilha de nível médio, pra quem foi pedalando de SP até Paranapiacaba, nos saímos bem, não nos desgastamos como imaginara, ao longo da trilha, o Leo nos auxiliou e informou sobre curiosidades da cidade, como a lenda do “Véu da Noiva”, onde a neblina típica da Serra, passou a ser chamada de “Véu da Noiva”. Conseguimos visualizar bem pouco a cidade de Cotia, por conta da sua imensa poluição, não conseguimos ver adiante dela o litoral Sul de SP.

Alguns escorregões aqui, outros ali, risadas e zuações a parte, abastecemos novamente os cantis em uma fonte (Piadinha s/ graça... “Isso sim que é água diretamente da fonte”.) , prosseguimos, para chegar ao destino, a cachoeira.

Claro que nos distanciamos do grupo para explora-la até aonde conseguimos, depois resolvemos fazer um piquenique em meio às quedas d’água e toda esplendida Mata Atlântica.

Encontramos pegadas de felinos, aprendemos que para intimidar um animal é preciso mostrarmos que somos maiores que ele, levantando os braços, ficando nas pontas dos pés, e deixar nossos dentes visíveis, bem selvagem mesmo, se quisermos preservar nossa vida ao se depararmos com algum deles.

Reparei que o Guia não levava equipamento nenhum de primeiros socorros, ele informou que nunca ocorreu nenhum acidente, mas por precaução e por via das duvidas, aprendi que é bom sempre termos um kit básico que seja em mãos.

Graças a Jah, não ocorreu nada de grave, apenas bati minha cabeça na árvore, o Adriano resolveu pular em um lugar escorregadio e caiu d 4 apoios, talvez 5. (rs) Wesley parecia que havia abastecido seu cantil na fonte da Cachaça e o Nivannino apenas sofreu alguns escorregões.

Nossa intenção era de voltarmos para SP, às 17h, porém acabamos saindo de Paranapiacaba às 18h, já estava escurecendo, e rodovia não tem um vagalume pra iluminar, e nós despreparadíssimos, não usamos equipamentos de segurança p/ bike, nem para nós mesmos.

Conclusão: Eu acabei me acidentando, sofri umas escoriações, fiz um galo na testa, cortei a boca, queimei meu braço esquerdo (Graças a Deus o asfalto não estava quente) e ai está à importância de carregar sempre um kit de primeiros socorros, que seja básico.

O Adriano e o Nivannino me ajudaram a realizar os procedimentos de primeiros socorros. Ainda bem que o Adriano é formado em Ed. Física, pois para Enfermeiro, ele não tem vocação, percebi quando ele colou o adesivo do band aid sob a ferida.  Sorte que com o sangramento soltou.

Depois dos primeiros socorros realizados em mim, fomos dar uma atenção a bike, que ficou toda torta...

Tivemos que continuar pedalando até chegar em Rio Grande da Serra, e como os meninos me disseram, depois da queda, acabei agilizando nas pedaladas (rs), quanto ao Wesley, não viu nada, pois havia se distanciado de nós e ficou nos esperando em um ponto de ônibus, o encontramos uns 15m. depois do acidente.

Chegando em Rio Grande da Serra, embarcamos no trem para SP, e fizemos toda baldeação até chegarmos no Grajaú, com todo pessoal das estações pensando que eu havia tentado me matar, pela expressão que faziam ao me ver. Após a chegada ao Grajaú, pedalamos mais um pouco até chegarmos a Pizzaria perto de casa e pedir uma pizza. O dia só poderia acabar em pizza né?!





















































Cachoeira Marsilac




O que tem para ser visitado no extremo sul de SP?

Uma imensidão de Natureza, Mata Atlântica, cachoeiras, trilhas, sítios, fazendas, animais selvagens, Aldeias.

Morando tão perto de tudo isso, antes de participar do curso de Guia de Turismo, não tivera a curiosidade de explorar, conhecer, aprender com o novo, que muita das vezes está tão próximo de nós que passa despercebido, assim como um dos trabalhos que realizamos no curso, onde deveríamos montar um roteiro em determinados bairros centrais, alguns alunos moravam no bairro, mas não sabiam que eram vizinhos de tais pontos turísticos.

Assim como eles, eu desconhecia tal ponto turístico, entre muitos outros que ainda ei de visita-los.

Esta é apenas uma das cachoeiras da região, onde o pessoal que mora nas redondezas, principalmente no verão, aos finais de semana, ou feriados, quando estão sem recursos financeiros para realizar um roteiro mais caro, procuram uma delas para se refrescar.

Não existem placas indicativas, informando como chegar, não a fiscalização no local, então fica por conta dos visitantes a consciência de mantê-la limpa. As ruas não possuem iluminação, são de terra e com muitas pedras jogadas pelos moradores em épocas de chuva, pois se não os carros não conseguem circular na lamaceira.

As ruas são cercadas pela mata e por portões de fazendas, sítios, casas simples, árvores frutíferas, lembra muito a visão que temos de interior.

O passeio foi muito emocionante, quase caí, umas duas vezes, mas acabei d pé (Rs), um dos integrantes (Jefferson) não teve tanta sorte, ao desviar a atenção para verificar se o pneu de sua bike estava furado, acabou caindo, mas não chegou a se machucar. Enfim, seu pneu estava furado, daí a importância de levar um kit de ferramentas p/ realizar os procedimentos de primeiros socorros a magrela.

O lugar como percebem é maravilhoso, e tivemos sorte, pois no dia não estava com superlotação.
Na volta pra casa, ainda tomamos um banho de chuva, foi sensacional.



Parque do Estoril – SBC


Cerca de 60km de pedaladas...
É praticando que se aperfeiçoa, então fomos à luta, aprendendo com cada experiência e aumentando a nossa bagagem de conhecimento, culturas, lugares.
Desta vez o destino fora o Parque do Estoril, por quê? A intenção será sempre de alcançar rumos mais distantes com a magrela, pra que? Testar a nossa capacidade de não dependermos sempre de um motor, de ter o simples em mãos e fazer muito com ele, de aproveitar cada brisa que toca nossa pele, cada gota de chuva, o aquecer do sol, de manter uma vida saudável, praticar esportes, superar limites, conhecer, aprender, entre inúmeras outras coisas que o Cicloturismo nós proporciona.
Quanto à visita ao Parque...
Pontos positivos: O Parque possui pedalinho, quadras esportivas, teleférico, estacionamento, paintbaal, barracas de comida, zoológico, tirolesa (reforma), pista de bike (reforma), passeio de escuna, canoa.
Pontos negativos: O Parque não tinha estacionamento apropriado p/ as bikes, tivemos que deixa-las acorrentadas com um estranho e confiar que ele fosse um bom homem (rs), a infraestrutura das barracas de comida não são das melhores, o parque estava passando por reformas,  alguns atrativos são pagos como a escuna que faz um Tour pela represa Billings , o teleférico, paintball, o acesso ao Parque também é cobrado, tudo isso a parte, se não me engano, para os moradores de SBC, ao apresentarem uma conta, o acesso torna-se gratuito, porém isso desestimula os visitantes de outra cidade.
Dicas: Deveriam fazer um pacote com as atividades inclusas para os moradores de outras cidades.
Acabar as reformas o quanto antes.
No dia em que realizei a visita ao Parque, queria dar um passeio de canoa, as canoas estavam lá, porém o profissional responsável não encontrei.
Distribuir ao visitante um mapa com as atividades do Parque e aonde encontra-las dentro das dependências do mesmo e orientar os profissionais quanto às atividades que estão ativas ou não. Digo isso porque uns me falaram que haviam trilhas para fazer no Parque, as quais não encontrei e outros disseram que nunca ouviram falar. Informações padronizadas e coerentes.
 Enfim, a visita foi proveitosa, ensolarada, curtida, vale a pena fazer o role de bike sabendo que o destino que nos espera é repleto de contato com a natureza e temos a oportunidade de realizar diversos atrativos (principalmente após o fim das reformas e construções). Quer forma melhor para se reenergizar?!
































Nivannino ganhou um sorvete de brinde, porém o dono do estabelecimento disse que a empresa do sorvete não o informou que deveria dar o brinde aos clientes "premiados".