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sábado, 30 de março de 2013

Ilha do Bororé/ SBC



Cicloturismo

Idealizando a aventura de sair de casa (localizada no bairro, Jd. Almeida Prado e ir até a Ilha do Bororé, pedalando), percebemos o quanto é valioso cada paisagem que encontramos entre as moradias dos bairros que percorremos até chegar à 1ª balsa que nos leva a Ilha, percebemos também o quanto de condicionamento físico nos exige, percorrer todo o trajeto de ida e volta, além das adversidades que podemos nos deparar como o tempo, a manutenção das bicicletas e a nossa própria manutenção para realizar todo o percurso (hidratação, alimentação, condicionamento). 

Realizar as descidas sem a utilização dos freios nos proporciona uma sensação inigualável de liberdade, adrenalina, ousadia, e como toda descida na volta torna-se subida, podemos descrever que a sensação de musculo fadigado, ”queimando”, e de superação de cada um também é nítida.
Ao chegarmos ao final da Ilha do Bororé, nos deparamos com a 2ª balsa, a qual o destino nos leva a estrada de Itaquaquecetuba, em São Bernardo do Campo. A vontade de se aventurar a chegar a outro município foi maior que qualquer desconforto muscular que qualquer um de nós estive-se sentindo naquele momento e resolvemos embarcar.

Chegando a estrada de Itaquaquecetuba, nos deparemos com uma estrada de barro (as outras que já havíamos percorrido até então eram todas de asfalto), a dificuldade aumenta e não estávamos com bicicletas adaptadas para tal terreno, ou atividade, então pedalamos cerca de 15 min. nesta estrada, que é cercada de chácaras, sítios, recantos de famílias, comércios típicos de cidadezinhas do interior (da mesma forma caracteriza-se a Ilha do Bororé), fizemos o retorno para embarcar novamente na balsa e percorrermos o caminho de volta pra casa. Ao todo foram cerca de 30 km pedalando. 

As balsas a qual embarcamos estão localizadas na represa Billings (Zona Sul - SP), o trajeto percorrido nos permite visualizar ao longe e passar perto ao trecho sul do rodoanel, construído recentemente, mas ao qual a população da zona sul não possui um acesso.

A represa foi construída pelos moradores: artesãos, pescadores da Ilha do Bororé, onde hoje fica a represa, era localizado apenas um rio, o qual os moradores da época conseguiam atravessa-lo a pé. Se continuarmos o trajeto até a terceira balsa, chegaríamos até outra parte do município de SBC, mais desenvolvido em aspectos comerciais. 

Em tupi guarani, bororé quer dizer “veneno para flecha”. Moradores locais ainda praticam o hábito da pesca na represa. Represa que assim que fora construída era utilizada como hidrelétrica, atualmente não é mais utilizada para geração de energia, apenas para o abastecimento da região sul de SP.
Ao chegarmos a Ilha do Bororé, nos deparamos com um muro que conta a história da ilha, a igreja de São Sebastião, pequenos comércios, sítios, chácaras. Segundo consta no muro, após a construção do trecho sul do rodo anel, os tucanos que habitavam a região nunca mais foram avistados.


12.01.2013

Pico do Jaraguá



Em tupi guarani : Senhor do vale 


O que podemos encontrar no parque?

  • Trilha adaptada para deficientes visuais e cadeirantes (trilha do silêncio);

  • Casarão do Bandeirante Afonso Sardinha (que se instalou na região para explorar o ouro, a casa é construída de taipa de pilão, como as outras construções da época, suas paredes medem cerca de 80cm de espessura, a casa conta com 21 cômodos e 1 senzala);

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  • Mata atlântica (a floresta mais rica em biodiversidade denomina-se assim por conta de sua proximidade com o oceano atlântico, cobre 14% do território paulista e de sua área total hoje restam apenas 5% no país, é a mata mais devastada em território nacional). Onde podemos realizar diversas trilhas, de todos os níveis.

  • Tanque para lavagem de ouro, conservação do palmito juiçara, espaço conviver, quadra poliesportiva, pista de skate, auditório, sala de exposições, playgrounds, churrasqueiras, feira de artesanato, lanchonetes, lago com patos, tartarugas, trilha da bica...















A sensacional Trilha do Pai Zé (que nos leva ao cume do Pico do Jaraguá, debaixo da torre da rede bandeirantes, de lá conseguimos observar tudo que está a nossa volta, é uma local deslumbrante, vale a pena toda a caminhada e o trajeto da trilha, que nos faz superar obstáculos, ficar em pleno contato com a natureza, com nascentes, animais nativos como os Bugios e os Saguis.

Já se imaginou podendo alimenta-los, claro com frutos, não como a maioria das pessoas tentam cativa-los com alimentos industrializados, ai perde-se todo o encanto do animal. 

 

Ao longo do caminho da trilha já podemos ir observando do alto a visão que temos das cidades vizinhas (Perus, Mairiporã, Sudoeste da Serra da Cantareira, entre outras). 


 

Uma pena não podermos mais realizar a visita à torre da TV Cultura. Antigamente podia-se realizar a prática de escaladas, que hoje está desativada. Para chegarmos ao cume, podemos realizar a trilha (que é o mais interessante), ou pode-se ir pela Estrada Turística do Jaraguá, aonde chegará ao local onde ficam as barracas com vários objetos artesanais, lanchonete, sanitários, playground, local de informações e a escadaria que nos leva a torre da rede bandeirantes, localizada no pico do Jaraguá.

  












Percebi que existem algumas trilhas desativadas no parque, e a própria trilha do silêncio que é adaptada para os deficientes visuais e os cadeirantes precisa de uns ajustes, senti falta também de uma sinalização maior nas trilhas, já que são trilhas autoguiadas, precisam orientar melhor ao público.









06.01.2013













Serra da Cantareira



Núcleo Pedra Grande/ Águas Claras

Realizando a visita aos dois núcleos do parque, foi possível ter a deslumbrante visão que a PEDRA GRANDE nos proporciona da cidade de SÃO PAULO.

Após o desgaste sofrido até chegar ao alto da pedra, posso afirmar que vale a pena, pois quando chegamos ao cume, o cansaço fica despercebido, no alto da pedra também podemos visitar ao MUSEU DA PEDRA GRANDE, aonde no dia da visita participamos da exposição “Do Pião ao Videogame” que retratava desenhos de crianças de alguns países do mundo. Percebemos pelos desenhos as diversidades culturais que vivem cada criança em seu país.

Os núcleos pedra grande e águas claras são os únicos que tem ligação interna na SERRA DA CANTAREIRA. A trilha até a pedra grande é a mais desgastante, as demais trilhas do núcleo pedra grande, variam de média a baixa dificuldade.



















O NÚCLEO DAS ÁGUAS CLARAS conseguimos visitar a trilha das águas claras, que nos possibilita ter contato com uma bica e uma trilha mais fechada. Na trilha da samambaia conseguimos ter mais esse contato de trilha fechada, terreno íngreme, de chão barroso (o que pra mim são consideradas as verdadeiras trilhas), chegando ao final da trilha podemos observar as samambaias que são preservadas na serra desde os tempos jurássicos. 


É interessante ficar atento aos arredores quando estamos realizando as trilhas, pois há a possibilidade de avistarmos exemplares da fauna e flora característicos do local, como avistamos: Macacos - Pregos, bicho preguiça, Bugios, Bromélias, Orquídeas, entre outros.

A SERRA DA CANTAREIRA é rica não apenas na biodiversidade, mas em história, pois fez e faz parte da história de SÃO PAULO, além de estar em pleno contato com a natureza, temos a possibilidade de agregar cultura à aventura. 


“A SERRA” não disponibiliza espaços para compra de lanches, portanto os visitantes têm que levar seu próprio alimento ou comprar aos arredores do parque.
Fica a dica também para levarem roupas reservas, toalhas e tudo isso dentro de sacolas plásticas, assim como capas de chuva, repelente, protetor solar, óculos de sol, pois estamos sujeitos a mudanças de tempo quando se trata do ecoturismo, é melhor se prevenir do que ter que ser melhor para remediar.



29/12/2012

Parque Ecológico da Guarapiranga



O parque possui boa estrutura, mas está necessitando de um investimento maior do governo, como na manutenção da área esportiva, as grades das quadras estão enferrujadas, inclusive falta investimento do governo também na continuidade dos projetos de oficinas que existiam no parque, e que no momento não estão ativas por falta de monitores.  Os monitores que ainda trabalham no parque são atenciosos, todos os funcionários (vigentes no período da minha visita) são bem informados, conhecem bem o parque e o que está acontecendo nele e tudo que o parque já ofereceu aos visitantes.

O parque foi o penúltimo espaço a divulgar a “Virada Inclusiva” (o último por sua vez fora o Memorial da América Latina), possui sanitários adaptados e a trilha das crianças também é adaptada para os pequenos que possuam alguma deficiência física. A trilha da vida, a qual participei, tem total inclusão dos deficientes visuais, pois todos os visitantes têm que realizar a trilha vendados, com os pés descalços.
A trilha faz parte de um programa do governo de SÃO PAULO, “Trilhas de SÃO PAULO”, adquiri o passaporte para participar das trilhas e o primeiro carimbo fora o da Trilha da Vida no Parque Ecológico da Guarapiranga.

Além dos itens já citados acima o parque ainda conta com:
Biblioteca (a qual possui uma homenagem a um morador local que ia a mesma estudar e conseguiu passar nos vestibulares da USP e UNESP).
Salão Oval (onde atualmente têm aulas de ioga aberta à comunidade, as quartas e sextas pela manhã)
 Teatro – Lago - Playground – Estacionamento Gratuito - Brinquedoteca - Espaço educativo
Museu do lixo - O pessoal do parque recolhendo o lixo da represa percebeu que havia uma caracterização do lixo conforme a sua região. Por exemplo: Próximo a Av. Atlântica, o lixo característico é o de embalagens de bebidas, por conta das casas noturnas, bares, restaurantes, que compõem a Av. Atlântica.
 Outra curiosidade é que foram encontradas poucas latas, é considerada um objeto raro pelos funcionários do parque, por quê?
 O consumo pela população é frequente e fora encontrada em pouquíssima quantidade na represa Guarapiranga, por quê?
Pelo fato de ser um produto reciclável valorizado no mercado da reciclagem.

Quem sabe se começarem a valorizar os demais produtos a população não comece a reciclar todos eles, pois ficou nítido o valor do dinheiro neste aspecto.
Voltando aos espaços, o parque oferecia oficinas que estão desativadas pela falta de monitores para ministra-las.

O Viveiro de Plantas, também se encontra desativado, pois não há funcionário para administra-lo.
Contratempos a parte, o parque ainda tem muito a oferecer e nada melhor que conhecer, para saber preservar cada vez mais.

21/12/12